Campina Grande vista de cima e ao longe. Isto mesmo. Procuramos olhar para Campina do alto e à distância, como se dessa forma fosse possível enxergar uma outra cidade, menos palpável, menos tangível. Na verdade, quando tiramos os pés do chão, do asfalto escuro que nos prende a ele, é possível mesmo enxergar uma outra cidade, feita de silêncio e calmaria. Lá de cima é possível ver, no horizonte, as serras que contornam majestosamente a cidade, os edifícios crescendo, o verde teimoso que desafia o concreto, as ruas silenciosas e as casas miúdas que enfrentam resistentes a verticalização urbana. Uma outra Campina que se descortina quando mudamos o foco do nosso olhar. E pra cada lado que olhamos uma nova cidade surge diante de nós.
Passado, presente e futuro bem diante dos nossos olhos. Prédios bem antigos convivem lado a lado com os novos e modernos edifícios, cada vez maiores e mais coloridos. É possível também imaginar os novos caminhos do crescimento urbano da cidade. O velho mercado central, a catedral de Campina, os edifícios originais, Palomo, Lucas e Rique, o açude de Bodocongó e o açude velho, a praça Clementino Procópio e o Colégio das Damas ganham uma cara nova quando vistos de cima. Como diria o escritor português José Saramago "Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara".
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