terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os ipês estão florindo outra vez


Os ipês na Rua Costa e Silva, no bairro do Santa Rosa.

Como acontece todo ano, os meses de novembro e dezembro recebem um colorido todo especial em nossa Serra da Borborema. Campina Grande fica tomada pelo colorido dos ipês que se espalham por toda a cidade. Brancos, roxos, rosas e amarelos, eles estão por todo o lugar, formando tapetes multicores pelo chão, alegrando a nossa vida e enchendo de cores a rotina cinzenta de todos os dias. Já virou uma tradição em nossa cidade. Plantar ipês e admirar o seu colorido em todo canto é uma prática que já se incorporou à rotina de nossa vida. 


Eles estão no entorno do Açude Velho


 No terminal de integração de ônibus, no entorno do Açude Novo.

Na Av. Canal do Prado

Um amarelo na rua Getúlio Cavalcante, na Liberdade

Um outro rosa na mesma rua Getúlio Cavalcante, no Jardim Paulistano

Na Avenida Brasília

Estamos vivendo um período de muito calor e muita quentura em Campina Grande. Um calor estranho pra nossa serra, quase insuportável. Pra nos salvar desse sufocamento só mesmo o friozinho que faz à noite, sempre bem ventilada, e as cores dos ipês florindo o dia.


No Parque da Criança

Novamente o Açude Velho

Na Feira da Prata

É isso aí. Campina fica realmente linda nesses dias. Colorida, cheia de vida e encanto. Vale a pena dar uma volta pela cidade, olhando os ipês que se espalham por todo o canto, por todo lado.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Rua Vila Nova da Rainha




Campina Grande nasceu aqui, bem aqui na rua Vila Nova da Rainha. Em seu livro "Datas campinenses", o escritor Epaminondas Câmara afirma que os índios "[...] aldeados por Teodósio fixaram-se, definitivamente, no sítio das Barrocas, dando início ao povoado da Campina Grande". Depois do aldeamento, as coisas começaram a mudar rapidamente. Aos poucos, o ajuntamento começou a se desenvolver. Foram surgindo "[...] casebres de taipa e telha, formando a primeira rua e novas moradias do mesmo tipo foram sendo construídas em torno da capela". Essa primeira rua de que nos fala Epaminondas não é outra que não a Vila Nova da Rainha, antes rua das Barrocas, berço de nossa cidade. A pequena capela que foi erguida no alto da colina após o ordenamento das primeiras moradias, bem à esquerda de quem sobe hoje a velha rua, é a nossa Igreja Matriz. Hoje a Igreja ocupa de forma imponente a Avenida Floriano Peixoto, de costas para a rua Afonso Campos, olhando do alto e de costas a rua que viu nascer Campina Grande.



 A Vila Nova da Raínha e, no topo da colina, como queria Epaminondas Câmara, a Igreja.









Nas imediações da antiga rua das Barrocas começam a aparecer as primeiras "[...] casas de farinha, cujos produtos já estavam abastecendo a feira da rua das Barrocas. Em razão da procura de este e de outros cereais, o povoado foi se tornando um pouso quase obrigatório dos boiadeiros e tropeiros do interior". E assim nascia Campina Grande, de um aldeamento de índios que se transforma em rua, que se consolida com uma feira que crescia para abastecer os tropeiros e boiadeiros que faziam a ligação entre o sertão interior e o litoral. Esta vocação de Campina para atrair gente de todo canto e ser um ponto de encontro e de passagem se deve, em parte, à localização geográfica da cidade, situada na extremidade sul do agreste, ponto de contato entre o brejo, o cariri e o sertão. 















Nas suas origens, Campina Grande deveu muito à força interiorizadora do gado e do algodão e à sua localização às margens das estradas gerais. "Campina era, na época, a única localidade paraibana da qual partiam cinco daquelas estradas - as mais bem servidas aliás - e a que reunia a mais abundante feira de gado". Boiadeiros, almocreves e tropeiros deram vida à Vila Nova da Rainha, fazendo convergir para a região a sua força aglomeradora e civilizadora. Uma rua e uma feira marcariam definitivamente o início de Campina Grande. 


 O Colégio 11 de Outubro



 A maternidade Elpídio de Almeida

O prédio da Sociedade Odontológica

A rua Vila Nova da Rainha é hoje uma rua com forte apelo comercial, apesar de ainda restarem por lá casas de moradia. Supermercados, hotéis, colégios, lanchonetes e um comércio variado tomam conta de toda a rua. Além do mais, a feira central de Campina ainda se encontra por lá, no seu entorno. A Vila nova da Rainha é uma porta de entrada para a feira e um espelho de sua agitação cotidiana. A entrada para a feira das flores, por exemplo, se dá pela rua. Além do mais ela abriga a única maternidade pública do município, a maternidade Elpídio de Almeida, a Sociedade Odontológica de Campina, e o antigo e tradicional Colégio 11 de Outubro. 




Utilizamos nessa postagem o livro "Datas Campinenses", do escritor Epaminondas Câmara, quando precisamos relembrar o passado antigo da rua Vila Nova da Rainha e sua importância para o surgimento de Campina Grande. As citações do autor se encontram em destaque. Referência: CÂMARA, Epaminondas. Datas Campinenses. Campina Grande: Editora Caravela, 1988. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O centro de Campina Grande



Subimos ao topo do edifício do Hotel Ouro Branco para olhar o cento de Campina Grande do alto. De lá de cima apontamos a nossa câmera pra todo lado e registramos imagens belíssimas da região central de nossa cidade. Os edifícios Lucas, Rique e Palomo, a praça Clementino Procópio, o Colégio das Damas, o prédio do INSS, a rua Cardoso Vieira, a Vidal de Negreiros e a famosa Rua da Floresta aparecem em destaque na série de fotos. Para embalar este percurso pelo centro de Campina, nada melhor que uma música do poeta, cantor e compositor campinagrandense João Gonçalves, o rei das músicas de duplo sentido e um eterno apaixonado por Campina Grande. No disco clássico "Pescaria em Boqueirão", ele canta mais uma vez o seu amor pela cidade. O nome da canção é "Museu do algodão". Você vê as fotos enquanto escuta a música.




 
 Rua Vidal de Negreiros
 
 Praça Clementino Procópio
 
 Rua da Floresta e o prédio do INSS


 Praça Clementino Procópio, ao fundo os edifícios Lucas e Rique


 Rua Cardoso Vieira com o prédio do Banco do Brasil ao fundo

 Vidal de Negreiros com a Loja Macônica Regeneração Campinense à direita


 Igreja e Colégio Damas




Nada como curtir umas fotos de Campina Grande ao som de uma música que fale de nossa terrinha. E o João Gonçalves é um dos grandes intérpretes de nossas tradições. Ao som do velho João, vamos ver mais alguma fotos para encerrar o post e constatar como Campina está se verticalizando rapidamente no entorno do nosso Centro histórico e comercial.
  



 Ao longe o edifício Palomo e o prédio da Associação Comercial


O centro novo, no centido da Rua João da Mata e do Açude Velho